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Palavras sem valor, mas ditas com amor. Palavras que se escrevinham em torno da vida e da alma. E de todas as coisas que preenchem o meu mundo. Pessoal e intransmissível.
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Palavras sem valor, mas ditas com amor. Palavras que se escrevinham em torno da vida e da alma. E de todas as coisas que preenchem o meu mundo. Pessoal e intransmissível.
Comentários
Já sei, porque já lera em um seu post anterior, que você é contra o acordo ortográfico, posição que respeito.
Eu pessoalmente não sou contra nem a favor. Se houve quem pensasse nisso, aceito o acordo, aceito a mudança. Antes um (mau?) acordo do que um conflito.
A língua portuguesa é lindíssima. Mas mais do que os idiomas que aprendemos a usar, interessa-me aquilo que dizemos através deles. Frases nobres preservam a sua beleza em qualquer língua, com ou sem acordo. Na minha opinião a discussão deve andar à volta não da forma, mas sim do conteúdo. De resto tudo muda, nem nós nos expressamos como os primeiros habitantes da Lusitânia.
E depois do debate na televisão? A sua opinião desfavorável ao acordo ter-se-á acentuado?
Um abraço.
O debate reforçou ainda mais a minha convicção de que o acordo ortográfico não será, de todo, uma boa solução, pelo que só irá contribuir para o avolumar das dúvidas e do caos linguístico.
A beleza da língua portuguesa reside na sua multiplicidade e no facto de existir uma imensidão de formas possíveis e qualquer tentativa de uniformização redundará num absoluto fracasso. Por exemplo, o melhor e mais completo Dicionário da Língua Portuguesa, na minha modesta opinião, é brasileiro da autoria de António/Antônio;) Houaiss (de origem libanesa), sendo um instrumento de trabalho notável. Ora, esse é um facto muito curioso e não menos interessante.
Cada país deveria manter a sua ortografia, continuando, contudo, a beber todas as múltiplas influências das inúmeras variantes do Português no mundo, a 5ª língua mais falada no mundo, o que constitui, sem dúvida, motivo de grande orgulho!
Um abraço,
ana cota