Paixões de quarentena

Em tempos de quarentena, cuidamos das nossas plantas com outro esmero. Temos tempo para intuir e perceber o tempo da natureza, para ouvir os sons dos pássaros, para ver despontar as flores e como a Primavera se vai instalando, confortavelmente, na sua poltrona. Tudo flui no seu ritmo normal. A única diferença é que agora conseguimos ouvir, ver, reparar. Nesta paragem forçada, neste tempos suspensos, em que alguém clicou no "pause", talvez consigamos olhar para dentro de nós e encontrar respostas que nem sabíamos que buscávamos. Num frasquinho, vou depositando 1 desejo por dia que gostava de concretizar assim que possa andar livremente, sem medos, sem ansiedade. Não peço a lua ou devaneios megalómanos. Apenas as coisas simples que sempre pude fazer e que tomava por adquiridas, de tão banais. São essas coisas simples que me fazem falta agora que fui obrigada a parar. E a procurar um sentido.




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